sexta-feira, 17 de abril de 2009

Vulto


Em meio aos cheiros
Dos que tanto fizeram
Em meio aos passos
Dos que tanto sonharam
Veio um vulto
Que nenhum ditado popular conhecia
E que mesmo com um resumo
Ninguém na casa entenderia
E para quem fosse,
Para quem quisesse,
Ou para quem cedesse
Ele levaria embora
Tiraria todo estímulo, toda a empolgação
Mas deixaria rastros
Pedaços de lama, pingos de caneta
Para que ninguém jamais esquecesse
Que o amor é vínculo eterno.

3 Comments:

Pedro said...

São tantas metáforas e uma verdade. O amor é vínculo eterno. Muito bonito isso, Lu!
beijo.

Luciana Cirne said...

Muito bom este, Lu.
Agora que percebi que não é pra ser entendido estou começando a entender. rs
To acompanhando todos os textos... adoro!
Um bjo grande e td de bom.
Lulu Cirne

Pedro said...

Eu já atualizei e a senhorita? Han..
bjo!