sábado, 22 de novembro de 2008


Ele queria sentir um amor
Com paixão, com dor, completo
Só pra poder compor
A música mais linda
Ele queria beijá-la
Tocá-la, sentir o seu cheiro
Ele queria saber de tudo
Compartilhar minutos, viver o sublime
Só pra poder compor
A música mais linda
Não precisava ser eterno
Sabia que o tempo acostumaria
E que os encantos diminuiriam,
Mas ainda precisava encontrá-la,
Reconhecê-la, conquistá-la
Encará-la , até chorar
Só pra poder compor a música mais linda
E então sentir seu coração parar

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Se eu voltar
O meu começo perde a razão
Parte pro passado, vira escuridão
Assim como de olhos fechados vejo branco
Os meus sonhos não têm ordem, não têm lógica
É sentimento puro, sem rumo
Romance eterno, até a manhã
Onde o preto vai, e ela vem
Como um sopro de ar gelado
De cara aberta e peito fechado
A rotina da minha vida
Que me prende, mas que não tem cadeado

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Como já dizia a música
Sou um cientista, meu papo é futurista e lunático. E eu vivo sempre no mundo da lua.
Provavelmente não sabiam que cientista que é cientista tem que ter concentração de monge. Ou porque vale tudo no mundo da arte. Tô perdida. Acho que vou pegar a carona. Será que chego em casa mesmo?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mush


Tanta umidade nessa terra de uma só estação. Chuva, vento, frio. Liga aquecedor da água, do banheiro e dos quartos. Coloca meia-calça, calça jeans, blusa 1, blusa 2, meia, tênis, casaco, luva, cachecol. Na hora de dormir, passa a mão desesperadamente no colchão para ver se esquenta. Para acordar, coloca mais 5 minutinhos durante uma hora, e mesmo assim tem que lutar contra o diabinho toda vez que olha lá fora. Dá para ver as gotinhas de água do lado de dentro da janela, do lado de dentro! Mas tudo isso dá para aguentar.

Só não aceito o fungo. Aí já é demais.